Descubra a Variedade de Cores dos Agapornis

Os agapornis encantam não apenas pelo comportamento afetuoso e brincalhão, mas também pela incrível variedade de cores que exibem. Essas cores surgem tanto de mutações naturais quanto de cruzamentos seletivos em cativeiro, tornando cada agapornis único. Neste artigo, vamos explorar as principais cores e mutações dos agapornis, explicar sua raridade, origem e onde são mais comumente encontradas.

Cores Naturais x Mutações Genéticas

Na natureza, a maioria dos agapornis possui colorações verdes predominantes, que ajudam na camuflagem entre árvores e folhagens. No entanto, em cativeiro, criadores vêm desenvolvendo mutações de cores que resultam em aves azuis, amarelas, brancas e até em tons exóticos como violeta e cinza.

As mutações podem ser:

  • Mutações de série verde (dominante): Mais comuns e ligadas à coloração natural.
  • Mutações de série azul (recessiva): Mais raras e resultam em tons frios como azul, turquesa e cinza.
  • Mutações de diluição e intensificação: Afetam a intensidade da cor (pastel, canela, lutino, etc.).

Principais Cores e Suas Características

1. Verde (Natural) – Comum

  • Descrição: Corpo verde com variações na cabeça (laranja, preta ou vermelha, conforme a espécie).
  • Origem: Presente nas espécies selvagens (roseicollis, fischeri, personatus).
  • Onde são comuns: Em toda a África, especialmente em áreas de savana e matas secas.
  • Raridade: Muito comum, é a coloração padrão da maioria dos agapornis na natureza.

2. Azul – Moderadamente Raro

  • Descrição: Substitui o verde por tons de azul claro, turquesa ou cobalto. A coloração da face e da cabeça permanece próxima à original.
  • Origem: Mutações desenvolvidas em cativeiro a partir da série azul recessiva.
  • Onde são comuns: Populares entre criadores no Brasil, Europa e Japão.
  • Raridade: Moderadamente rara, mas amplamente disponível em criadouros especializados.

3. Lutino – Raro

  • Descrição: Corpo totalmente amarelo com olhos vermelhos (albino parcial). Ausência de melanina.
  • Origem: Mutações genéticas artificiais criadas por criadores.
  • Onde são comuns: Mais vistos em roseicollis, especialmente na América Latina e Ásia.
  • Raridade: Considerada uma cor rara e valorizada no mercado.

4. Albino – Muito Raro

  • Descrição: Corpo completamente branco com olhos vermelhos. Total ausência de pigmentação.
  • Origem: Resultado de duas mutações recessivas (série azul + ino).
  • Onde são comuns: Encontrados principalmente em criadouros especializados, difícil encontrar em pet shops.
  • Raridade: Muito rara. A demanda é alta devido à beleza e delicadeza da mutação.

5. Canela – Raridade Moderada

  • Descrição: Verde suave com tons marrons claros, aparência “aveludada”.
  • Origem: Mutações da série verde com alterações de melanina.
  • Onde são comuns: Europa e criadores especializados no Brasil.
  • Raridade: Moderada, cada vez mais popular em exposições.

6. Violeta – Muito Raro

  • Descrição: Coloração azul escura com reflexos arroxeados nas asas ou na cauda.
  • Origem: Mutações específicas da série azul.
  • Onde são comuns: Poucos criadores conseguem estabilizar essa mutação.
  • Raridade: Muito rara e altamente valorizada no mercado.

7. Cinza – Raro

  • Descrição: Corpo acinzentado, podendo ter tons mais claros ou escuros.
  • Origem: Mutações da série azul, com ação de genes diluidores.
  • Onde são comuns: Algumas linhagens europeias e criadores de elite.
  • Raridade: Rara, mas com aumento gradual de popularidade.

Tabela de Referência: Cores x Raridade

CorRaridadeMais Comum em
VerdeMuito comumÁfrica, Brasil, Pet shops
AzulModeradamente raroCriadores especializados
LutinoRaroAmérica Latina, Ásia
AlbinoMuito raroCriadouros especializados
CanelaModeradaEuropa, Brasil
VioletaMuito raroEuropa, criadores seletivos
CinzaRaroEuropa, Brasil

A Magia das Cores dos Agapornis

As cores dos agapornis vão muito além da estética — elas refletem a rica história genética e o trabalho de criadores ao redor do mundo. Desde as tonalidades clássicas até as mutações raras e exóticas, cada agapornis carrega em suas penas um charme único. Ao escolher um agapornis, leve em conta não apenas a beleza, mas o bem-estar da ave e a procedência ética do criador. Independentemente da cor, com amor e cuidado, seu agapornis será uma fonte constante de alegria e companheirismo.

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